Era a época em que eu estava nas minhas leituras de Allan Poe ,e influenciada pelos seus contos maravilhosamente bem feitos, tentei criar um. Aliás, nem sei se fui, devidamente, influenciada. Naquele tempo, escrever, para mim, havia se tornado uma atividade essencial. Tão necessário quanto respirar e comer. De modo que escrevia quase todos os dias.
Foi daí que, numa tarde em que estava gravando um DVD de dados, abri um documento do Word e escrevi o Caso da Cidade das Almas. Fiz mesmo para testar minhas habilidades de escrita. Quis tentar. Mas, no final das contas, percebi que não deu muito certo. O detetive Fábio Smith acabou virando um anti-detetive. Um mau detetive. Acho que foi sem querer. Mas, o resultado me agradou.
Ah, e eu tinha que preservar o sobrenome Smith porque todos os bons detetives tem alguma descendência britânica (ou estadunidense).
