Adoro o fato desse blog ser um ponto de recomendação de séries. O caso é que não tenho feito muito isso. E já está na hora de reparar esse aspecto defeituoso. O problema é: como fazer com que a sinopse seja interessante? Não tenho condições intelectuais para persuadí-los a assistir as séries abaixo. Sei apenas que curti todas elas:
Orange Is The New Black
É relativamente atual (só teve uma temporada - e D-s sabe que eu quis a segunda temporada no momento em que terminei a primeira. Muitos suspiros aqui). O laranja é do uniforme das detentas novatas, e aqui está a história: uma mulher decide ir pra cadeia pra pagar pelos crimes cometidos no passado, quando esteve com sua namorada traficante de drogas. Muito tempo depois, revolve se entregar (mas, espera: alguém a dedurou - longa história). E é na prisão que ela tenta se virar do jeito que pode: faz amizade e entra em confusões.
A melhor mini série que pus os olhos nesse ano. Envolvente, tensa, e inteligente. Basta dizer que tem David Tennant no papel de um advogado (porque vocês sabe, eu adorei Broadchurch), cuja vida fica de ponta cabeça depois de uma perda. Sem mais spoilers.
O Fantástico Mundo de Gregório
Conheci o Gregório através de uma de suas crônicas na Folha. Pesquisei e, de um link a outro, descobri que ele é ator e roteirista (além de ser formado em Letras). Isso somado a ser marido da linda da Clarice Falcão (aliás, gostaria de ter assistido Vendemos Cadeiras). Ok, é um falso reality show com situações cômicas. É o tipo de humor bobo, mas que a gente acaba se apegando sem pergunta o motivo.
Bates Motel
Sabe o Norman, de Psicose? Pois é, pegaram o personagem, junto com sua mãe, e fizeram uma série. Essa foi uma das surpresas que tive nesse ano. O ator que interpreta o protagonista é jovem, mas talentoso. Os momentos de apagões do Norman, assim como suas expressões (nunca dá pra saber se ele pretende fazer algum mal) são fenomenais.
Hannibal
Outra leitura de um clássico. Foi uma série intrigante pra mim. Obviamente, não li a série nem assisti os filmes. Talvez por isso o seriado tenha me parecido tão bom (nunca saberei). Alguém precisa da sinopse? Acho que não.
The Following
Ok, essa foi uma daquelas que muito prometeram, mas que pouco garantiram. Contudo, eu curti. Havia um conflito entre o mocinho e o vilão, e uma série de assassinatos. E, claro, o poder de convencimento do vilão - para formar uma "seita", e um agente do FBI sendo desafiado a solucionar o quebra-cabeça.
My Mad Fat Diary
Aqui estamos com uma série que tinha tudo pra se enquadrar como uma daquelas porcarias que passam na MTV: garota gorda, com baixa estima, tentando sobreviver a um turbilhão de coisas: 1. Mãe; 2. Depressão; 3. Complexo; 4. Inveja da melhor amiga-linda-e-magra; 5. Paixão fulminante. Eu juro que achei que fosse mais um enlatado. Na verdade, é mais um desses seriados para adolescentes com um protagonista pouco "popular", loser, fracassado. Só que...A Ray me encantou.