Por favor, ignore os desenhos ridículos, ela não sabe desenhar...e estes foram só alguns esboços de como as personagens seriam se fossem desenhadas...
O “eu lírico” é a voz do poema, que, nem sempre significa dizer que é a voz do poeta. Um poeta pode escrever um poema com uma “voz feminina”, por exemplo. O termo “eu lírico” remonta da época em que os poemas eram cantados ao som de um instrumento de cordas chamado lira.
Tive enfim, a idéia de brincar com os termos “inspiração” e “eu lírico”, e, os personifiquei nessa pequena história. Desse modo, Eu Lírico e Inspiração vivem em um espaço atemporal, o imaginário da mente de Fabrício.
Evidentemente que fui eu quem fez os desenhos (quem desenharia tão mal aos 22 anos?). Imaginei a Inspiração como uma velha (sei lá, ela existe há tanto tempo que quis dar essa impressão). Depois pensei melhor e quis desenhá-la como uma “jovem senhora”. Sobre a roupa: foi uma idéia que tive de repente, uma coisa meio anos 50 (algo formal, mas nem tanto). As luvas são para dar um charme. Quanto ao Eu Lírico: Primeiro pensei em desenhá-lo de terno para dar um aspecto formal, já que se trata da “voz do poema”. Só que me dei conta que ele também existe há bastante tempo (resultado: o terno ficou de fora). No final das contas, desenhei uma espécie de “bobo da corte com cavalheiro do século 18”. E sim, deveria ser jovem, já que há diversos poemas com vários “eu´s” (e esse foi o designado para a situação da história).
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