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Fizeram-me chorar #1

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Eu e alguns amigos, aderimos ao termo "emice". Acontece quando choramos sem muita razão. Ou quando alguém,mesmo sendo durão, começa a chorar assistindo filmes,desenhos,etc. As lágrimas, simplesmente, brotam. Então, embora eu ainda não tenha compreendido, chorei muito assistindo esses dois shoujos:

Para a satisfação dos fãs, a segunda temporada começará nesse começo de 2011.

Esse aqui,na verdade, é antigo. Mas,  como estou assistindo só agora...


Férias interrompidas - 6ª e última parte

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Depois de uma longa negociação com a família do sequestrado. A esposa concordou com os termos, com a condição básica: “Não avise a policia, ouviu? Seu marido está em nossas mãos. Somos assassinos sujos”.
No dia subsequente, um comparsa foi ao local marcado. Havia um policial à paisana ,escondido. Foi fácil seguir o carro e achar o casebre. O difícil era entrar sem que Smith saísse morto e os criminosos fugissem. Era preciso ser o Super-Homem. Para um policial, coisa demais. Os reforços chegaram em quinze minutos. Caso quase resolvido.
- Um policial cercou a casa, esperou os comparsas saírem. Logo em seguida, Alex e o Gringo saíram.
O tiro foi tão rápido que nem deu tempo de desviar.
- Acertaram-me, Alex. Fuja.
Alex correu até o carro. O tempo era seu inimigo e aliado. Outro tiro. Com o braço machucado, quis entrar no carro às pressas.
- Desista, Alex – disse o chefe da polícia, apontando uma arma e se aproximando. – Não hesitarei em atirar.
Acharam Smith semimorto. Desidratado, desmaiou assim que tiraram as cordas – única coisa que o mantinha suspenso.

Desse dia em diante, Fábio Smith passou a exercer a advocacia.
Faça o download do pdf com a história completa aqui . Obrigada por ter acompanhado cada parte dessa história...Acho que assim termino o ano de 2010. Estou sem muita criatividade, então, é provável que não poste mais nenhum conto u.u. Aliás, o mais provável é que poste meus desenhos mal feitos de agora em diante (Veremos se 2011 será prolífero...).

Quantas séries de animês você assistiu nesse ano?

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Shizuo,personagem de Drrr!!
 Juro que me surpreendi quando li o que o Denys, do Gyabbo!, twittou outro dia. Ele disse que tinha chegado à faixa recorde de 50 séries assistidas nesse ano. Achei muito exagero...Mas, eu bem que gostaria de ter mais tempo  para essas coisas também...

Em todo o caso, lembrei que tenho um bloco de notas com as séries assistidas , e com as que esqueci (e que um dia,pretendo retomar). Se estiver curioso para saber, a lista segue abaixo:
SÉRIES ASSISTIDAS NO ANO DE 2010

PELO COMEÇO/METADE:
High School of Dead: episódio 9
Kaichou wa maid-sama: episódio 3
Honey and Clover 2ºT : episódio 7
Nurarihyon no Mago: episódio 22
Jigoku Shoujo 3ª: episódio 10
Kekkaishi: episódio 34
Katekyo Hitman Reborn episódio 160 
The World God Only Knows: episódio 9
Bakuman: episódio 10
Densetsu no Yuusha no Densetsu: episódio 22
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CONCLUÍDAS:
Saiunkoku Monogatari 1ªT
Chrno Crusade
Nyan Koi
Natsumi Yuujinchou 1ªT
Kobato
Ichigo Mashimaro
Hakuouki Shinsengumi Kitan (1ªT)
Angel Beats
Great Teacher Onizuka Live Action
Jigoku Shoujo (1ª e 2ª T)
Honey and Clover (1ª T)
Baka To Test
Fullmetal Alchemist Brotherhood
Durarara!!
D.Gray-Man
Kimi ni Todoke
Detroit Metal City
Fruits Basket
K-ON (1ª T)
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SÉCULOS ATRÁS, ASSISTIA..:
Ranma 1/2 – 3ª T: episódio 10
Bleach: episódio 224
Nana: episódio 4
Saiunkoku Monogatari 2ª T: episódio 11
Hayate no gotoku 1ª T: episódio 21
Naruto Shippuuden: episódio 134
Soul Eater: episódio 3
Love Hina: episódio 14
Fushigi Yuugi: episódio 10
Pandora Hearts: episódio 11

Final de ano e algumas coisas....

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E teve gente que reclamou no Twitter porque não queria passar o Ano Novo em casa. Eu fiquei em casa e nem reclamei. Aliás, passei do jeito que planejei: assistindo animê. Comecei e terminei (no mesmo dia) Occult Academy:


Gostei da história e da música de encerramento. Além do que, foi produzido por um dos estudios que respeito (Aniplex)
No que diz respeito à feriados, sempre os esqueço. Não é de próposito. Mas, como sou um pouco desligada, acabo não lembrando...Ontem,não fosse a mesa com comidas e os fogos de  artifício,nem me daria conta do que se tratava. 
Enfim, todo esse clima de final de ano me deixa deprimida. Fico aqui pensando como seria bom se houvesse um subterfúgio para quem não quer comemorar a data...Como, um acampamento. Do tipo que fazem nas igrejas, em época de carnaval. Eles fogem da agitação da cidade e se refugiam em meio a natureza. É bom por causa disso, da fuga... 
A passagem de ano me lembrou que faz dois anos que tenho um celular em ótimas condições, e um fone de ouvido que ganhei no Natal passado (uma das esponjas se foi,mas ele ainda funciona). Esses pequenos objetos me fizeram lembrar de coisas que cuidei e que foram preservadas por um tempo longo. Fiz amizades que pretendo conservar. Esse é o lado bom de olhar para o ano que se foi...ao menos para mim...

P.S.: não era para o texto ter ficado tão piegas.. u.u

Fanart #4: Nino-san

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Parece que ela tem dois pés direitos..rs! Ficou tosco!
Em meio a leituras para um artigo, só consegui relaxar enquanto comia ou assitia Arakawa Under The Bridge. E apesar de ser a animação mais sem pé nem cabeça que já vi (sim, essa é a impressão que fica) , a história tem seu valor. 

Mas, só me acalmei, de verdade,quando me pus a desenhar....Acho que achei outro hobby com função terapêutica...Desenhar...(Algo que estou aprendendo aos poucos...)
O pior é que nem ficou tão legal quanto imaginei... Apesar da Nino-san ser uma graça, as pernas ficaram longas demais...me lembraram os desenhos longilíneos do grupo Clamp (ainda que de longe...de bem longe mesmo...tenha só passado pela minha cabeça ,como uma lembraça:"Olha, parece com os desenhos de xxxHolic...").

(A folha, do caderno improvisado, é rosa...mas, não é meu. Ficou uma coisa meio menininha...u.u Não sei...nunca gostei de rosa...Mas, na falta de folhas para desenhar, serve qualquer papel que não fure ao ser rabiscado^^).

GRRR!

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Os olhos acompanhavam o percurso escuro. As roupas funestas, pessoas com semblantes fatigados. Não sabia dizer se a dor que lhe apertava o peito era física ou imaginária. Dor da mesma forma, só não sabia precisar a espécie. O modo, a medida, a duração. Os globos oculares, antes tão viços, agora chorosos e distantes. Ah, era uma vida que se ia... E que levava a sua com ela... Apagando aos poucos... Dor que não iria embora. Um dia passa. O tempo acariciava seus longos cabelos, consolando-a.

Será só mais uma entre os solitários a procura de um preenchimento para o coração. Uma carência em busca de um suprimento. Sem vias de se acabar, cambaleava sob a égide da razão. As mãos entre as da ilusão, o mesmo material de que fora feita. Durante tanto tempo que nem sabia mais... Ectoplasma, ilusão... De quem era o velório mesmo? Do que se trata esse ritual fúnebre? Suas recordações. Seu eu antigo, aquele medroso, renegado, e fora dos padrões... Seria morto. Imaginara todo um ritual de passagem. De renovação, de feitos valorosos. Um outro eu. Um eu melhor, supusera que fosse. Tinha de ser. Chorara tanto para enterrar o anterior que nenhuma lágrima sobrara para comemorar a sua aliança com a solidão, com um eu que se transformava em grifo. Forte, monstro, besta, mas, estranhamente, seu. Era ela em plenitude. Se era para ser um monstro, feio e esfacelado, que fosse como os grifos. Criaturas mitológicas, altivas, patas de felinos, bichos de rapina. Pássaro felino. Instintos de quem não queria ser domada, que se encontrava na mais alta montanha. Para sempre, reclusa dos outros. Seres humanos me são estranhos. Não pertenço a essa espécie. Não me querem lá. Sou um desvio, paradigma quebrado. Estilhaços de um espelho. Renunciara a própria imagem. Metamorfose da lagarta em... Eterna incógnita. O que seria no final? Sabia o que almejava ser. Grifo... Grito, GRRR!

P.S.: texto estranho... Desculpem por isso. Mas, esse “Grifo, Grito, GRRR!” poderia dar um poema...^^

Imagem: sad_sad_sad_by_Queer84

Nota #1: Cristais de quartzo são incríveis

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Fará uma semana que comprei um relógio de pulso. Notei que precisava de um ao perder a hora do almoço. Escolhi um modelo, não baseado no preço, mas na confiança que tinha na marca. Faz mais de dois anos que não uso relógio e às vezes esqueço de pôr no pulso (muito tempo dependendo do relógio do celular...). E ele tinha de ser pequeno, já que meus pulsos são finos...

Você sabe o por que do seu relógio ser tão preciso? Descobriram que cristais de quartzo vibram quando levam choques elétricos.  E ele vibra exatamente 32.768 vezes por segundo.  E “se você fosse um matemático saberia que existe alguma coisa especial a respeito do número 32.768. Se tomar o número 1e dobrá-lo, obterá 2; se dobrar 2 obterá 4 e assim por diante. Bem, se continua dobrando seu resultado por 15 vezes, obterá exatamente 32.768. Conhecedores disso, os fabricantes de relógios sabiam que se pudessem descobrir um jeito de cortar o número das vibrações do quartzo pela metade de 15 vezes, teriam exatamente um segundo. E foi o que fizeram. Seu relógio de quartzo tem um pedacinho desse mineral, uma bateria e uma série de minúsculos circuitos elétricos que cortam pulsações elétricas pela metade de 15 vezes, de modo que há uma descarga faz de energia elétrica cada segundo. Essa pequena descarga faz o seu relógio de quartzo funciona” (Lições de Deus na Natureza, pág.21).
Incrível, não?

Nota #2: Coisa linda de se ver

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Pirataria. Assunto complicado...
Os preços exorbitantes fazem algumas pessoas optarem pela segunda opção.  Não serei hipócrita dizendo que sou contra,  eu mesma já tirei cópias de livros (quando não tive dinheiro para ter o original), e de DVD´s de filmes quando os alugava. Não sei se é pirataria quando a gente obtém e não passa a frente. Acho que não. De qualquer forma, sempre que posso, procuro ter os originais. A imagem abaixo são dos DVD´s que guardo (dois são meus, os outros são da minha irmã mais velha). Sinto um certo orgulho em mostrar isso. São as versões portuguesas dos filmes do Studio Ghibli:

Nota #3: Leonardo Gonçalves again

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Eu tinha que ao menos escrever uma coisinha, mesmo que fosse uma notinha de rodapé sobre isso. No dia 25 de Dezembro de 2010, fui ao Reencontro Imperdível. Foi um encontro entre três cantores e um músico. Os cantores foram Laura Morena, Sonete e Leonardo Gonçalves. O músico e pregador da noite foi o Williams Costa Jr.  Mas, eu fui mesmo para rever o meu cantor preferido, Leonardo Gonçalves. Cantor de música cristã contemporânea, começou sua carreia solo aos 22 anos, lançando (em 2002) o álbum “Poemas e Canções”. Talvez ele seja o cantor cristão mais conhecido (depois do Regis Ebenezer...como ele pôde fazer tanto sucesso com apenas uma música? “Entra na minha casa,entra na minha vida”, já está na cabeça de quase todos os brasileiros...ai ai). Lançando seu terceiro CD (dessa vez em hebraico). Ainda não o possuo, mas assim que tiver um dinheirinho sobrando...
Também tive que postar algo sobre porque na minha primeira postagem...tem um texto sobre uma apresentação desse cantor (que aliás, havia me deixado muito impressionada. Sou fã,então...). Ah, e para aquelas que não sabem: agora o Leonardo é casado. Sei que ele era um ótimo partido para muitas irmãs... Mas, a Daniela Araújo é uma graça^^(o que não deve ter causado despeito em ninguém).

Nota #4: Ben Carson é um exemplo do que a Educação pode fazer por uma pessoa

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Se eu tivesse que simplesmente falar sobre a vida do Dr. Carson ficaria escrevendo até amanhecer... Contudo! É importante dizer que ele tem sido (e ainda é) uma influência positiva na vida de muita gente. Eu li a biografia dele (os dois livros). Se você ainda não os possui , trate de arranjá-los para ler. A história é, de fato, impressionante.  Recentemente, assisti ao filme (baseado na vida de Carson) Mãos Talentosas. Quem fez o papel do Ben foi o ator Cuba Gooding Jr. A atuação foi ótima.
Na ordem: leia os livros e assista ao filme. Suzi recomenda.

New Earth - Episódio 2

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Bruno entrou no ônibus ainda com cara de sono. Felipe estava no fundo. Logo a condução se encheria de estudantes. As conversas mal seriam ouvidas. Só o barulho insuportável das vozes sobrepujando-se umas as outras, se fazendo ouvir sobre as demais. A adolescência e sua vivacidade...
[...]
Felipe cochilava encostado à janela.
- Ei, acorda aí! – Bruno dá uma cotovelada no amigo.
- Hã?! – Felipe passa a mão no rosto e boceja.
- Nem tirou as remelas!
- Tirei, sim – passou os dedos nos cantos dos olhos – Claro que tirei...
Com todo aquele barulho (não mencionando o sacolejo característico de ônibus velho) os dois iam calados. O trajeto inteiro é assim. Muito cedo para conversas. Cedo para acordar. Cedo para o colégio.
[...]
Primeiro, segundo, terceiro tempo e, hora do intervalo. Quinze minutos e uma breve conversa.
- Vamos continuar a história? – Bruno puxa o caderno, pega a caneta e ajeita a folha.
- O que mais você escreveu? – Felipe pergunta com a boca cheia. Segurava um misto na mão direita e um suco de maracujá na outra.
- “O capitão Gregory decidiu, de pronto, voltar ao nosso planeta. Embora não houvesse mais o que fazer, navegávamos para além da Órion. Para nossa terra natal, a adorada New Earth. Se tivéssemos de morrer, que não fosse em um lugar desconhecido no espaço. Que nossos túmulos fossem cavados em solo pátrio!
Ainda pensava em nosso funeral quando o capitão entra com uma expressão pálida. O combustível no fm. A tripulação definhando. A gripe que atingia os subordinados era mortal. Essas eram as noticias de última hora... da última hora...”.
- Que triste, Bruno! Não há um antidoto, uma vacina?
- Não. Olha só, Felipe – diz gesticulando com as mãos, característica sua quando queria explicar algo – Imagina um grupo de exploradores enviados a uma floresta tropical da qual não soubessem mais do que aprenderam em livros. Haveria uma grande chance deles contraírem uma doença causada por algum mosquito, ou coisa parecida.
- Foi o que aconteceu?
-É... foi algo semelhante...Agora, você me deixa continuar?
- Por favor.
- “Restavam apenas os pilotos, eu, e o próprio capitão, que já apresentava sinais de cansaço”.
- “O capitão tinha uma resistência imunológica impressionante, resultado de sua origem genética”.
- O que a genética tem a ver com isso?
- Sério! Por que ele resistiria tanto, se não tivesse uma predisposição genética privilegiada?
- É verdade... – Bruno fez uma observação ao lado da página digitada.
- Pois, sim, continue! 
- “Eu, como subtenente, esforçava-me ao máximo para me manter são, mental e fisicamente. Apenas cinco horas de casa. O capitão reclamando e pressionando os pilotos. As turbinas foram ligadas. Estávamos a muitos quilômetros por hora. Milhares? Anos-luz? Minha cabeça dói e o único som que chega aos meus ouvidos é o dos motores”.
- Propulsores.
- O que?
- São propulsores. É um tipo de engenho que dá movimento a certas máquinas. Foi o que deu impulso à nave. Eles estavam em alta velocidade, certo? Tem que imaginar como deve ser o suporte do motor.

- Boa sacada... Essa palavra fica melhor – diz rabiscando ao lado – Continuando.

”Os gases em volta de New Earth formavam aureolas prateadas. Quisera eu não ter sido convocado para viagem da minha morte... Não estaria delirando com imagens do meu planeta... o capitão me acordou ainda há pouco. Disse que estávamos a alguns quilômetros. Comecei a rezar para que chegássemos logo e que nada nos parasse. Em momentos de desespero, tudo o que podemos nos apegar é ao sobrenatural. Um milagre!
Avistei os campos verdes, o azul esverdeado dos lagos. Depois as casas, as lindas construções do Ministério da Tecnologia e Robótica Avançada. O que me fez lembrar: meu braço esquerdo fora refeito ali. Muitas horas de recuperação e adaptação. Recordações dolorosas servindo ao meu país, sendo um exemplo... de que mesmo? De covardia, suponho. Tantas vidas perdidas naquela guerra inútil. Eles não citam isso, os livros de História.  Os rebeldes jogando granada,os robôs revidando. Os corpos em decomposição. Corpos humanos. Por que tive que viver para ver isso? Por que não morri no percurso? Existe um propósito eu estar vivo? Humanos são tão delicados, vivem pouco. Ao olhar meu braço não-robótico,dou-me conta de que sou um ser artificial,ou um simples meio-humano. Esse braço é meu. Ainda vivo”. 
Toca o sinal para o fim do intervalo. Os meninos marcam para outro dia.

Por que recomendo Arakawa Under The Bridge

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Dentre os animês exibidos no de 2010, tivemos um que se mostrou um tanto peculiar. Arakawa Under The Brigde (adaptado do mangá de Hikaru Nakamura) foi exibido em Abril e Junho. E sua segunda temporada em Outubro e Dezembro.   E, se você ainda não assistiu, está aqui um ótimo motivo para isso:
Quando Ichinomiya Kou tem sua vida salva por uma garota que se diz venusiana, ele não poderia imaginar o quanto sua vida mudaria...
O que você pensa sobre o termo “morar em baixo da ponte”? Provavelmente, você tenha pensando em pessoas sem-teto. Mas, os moradores da Ponte de Arakawa não são pobres miseráveis. Então, só nos resta a segunda opção... Eles são loucos?
Acertou quem respondeu “sim”. Em baixo da ponte encontramos figurinhas bem interessantes. O músico com máscara de estrela, a Irmã (que é um antigo soldado de guerra), os irmãos que usam máscaras (tipo aquelas do Magneto) porque pensam que sem isso, irão encontrá-los por causa dos seus poderes psíquicos.
Mas... 
Voltando a Ichinomiya Kou que é, praticamente, arrastado pra debaixo da ponte. Tudo isso depois de ter sido cercado por um bando de garotos, e ter sua calça pendurada na parte alta da ponte. Enquanto sobe, ele nota uma garota loira pescando. Ela oferece ajuda, ele nega. Como filho de um rico empresário (ele mesmo sendo dono de uma empresa), aprendeu a não dever nada a ninguém. Logo Ichinomya Kou tem sua vida salva por uma garota que, a principio, não aceita nada em troca. Mas, devido a insistência, ela propõe: “Talvez você possa me amar. Seja meu namorado”. Ele aceita...e assim, cada episódio de sua vida é levada ao absurdo de ter que conviver com as figurinhas que já citei.

Apesar de ser um desenho bem diferente (isso pra não dizer, maluco) com clichês e tudo, Arakawa Under The Bridge tem seu valor. Aqui e ali, aparecem mensagens meio que subliminares. Pegou quem quis o recado. O seja você mesmo. Veja as pessoas como são por dentro. O não julgue os outros. “As pessoas do seu planeta só ajudam os outros em troca de algo?” O que é o censo comum? Embora essas coisas sejam pra lá de batidas, tenho uma suspeita. Nenhum dos personagens é louco de fato. O prefeito (Kappa) só dá um nome para quem não tem um lar. Todos os moradores da ponte ou não tem um lugar para ir, ou se cansaram da vida que tinha, ou são apenas excluídos.
De qualquer forma, vale a pena conferir.
Texto publicado no blog Philosophy Otaku

Um livro, a seu modo

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Veja bem: todas as pessoas tem seus modos de "exorcizar” suas frustrações. Eu tenho os meus. O mais conhecido é aquele em que me torno ostra sem dizer o motivo. Reclusão do mundo, um não-lugar, um espaço para pensar e chorar. Agora explico por que não falo sobre essas coisas. É que conversa não resolve. Porque se resolvesse essas mãos não estariam aqui digitando essas palavras miúdas. Outra que, se fosse um problema amoroso, qualquer amigo mais maduro que eu poderia me aconselhar e achar uma solução. Porém, minhas pertubações são furacões, tsunamis inundando ilhas, um desastre. Prefiro não falar, porque contar estraga tudo. Tu te preocupas e pertubas a alma pacifica dos outros. É melhor ficar ilhado do que passar os problemas adiante. 
 
Outro dos meus modos, adquirido recentemente, é aquele em que faço compras para desestressar. Quando chateada e deprimida vou à livrarias, sebos e afins. Foi assim no começo, meio inconsciente, para me acalmar, para esquecer. Sem saber, me ofereci àquele livro, com tudo o que tinha para me dar, e fiz dele subterfúgio. Algo bom a respeito dos livros é que eles são modestos. Eles, meramente, se doam a um transeunte comprador. As pessoas precisam apenas lê-los. Não requerem mais do que isso. O "decifra-me" vem depois da experiência da leitura, como consequência de mergulhar na história que ele tem a nos contar. 
 
Ao olhar para os livros que me cercavam pensei: Quantos desses escritores precisavam escrever, como o exagerado Rilke ao declarar "pergunte a si mesmo se você morreria se não pudesse escrever"? Quantos o fizeram por encomenda? Quantos se tornaram escritores por acaso? Mas, sobretudo, quantos se sentiram tragados pelo mar das palavras até que suas inquietações fossem parar em um texto? Quantos destes se sentiram motivados a escrever,não porque morreriam ao modo "rilkiano",mas porque o texto, o que estava em suas mentes, o provocou: "Escreve-me!".

Morte prematura

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Faz mais de um mês que não chove. O tempo está seco. As lágrimas contidas nos olhos escorregam pelas pálpebras fechadas. Bate uma saudade e ela chora. É duro encarar o “não”. Finge que tudo está bem e, no silêncio de seu quarto, deita. Sua mente entra em um transe semi-eterno. “Por quê?”, a pergunta ecoa na sua mente, sai dos lábios numa voz chorosa. Por que, se o queria tanto? Por que, se o amor nem sequer floresceu? Por que cortou os galhos? Ele queria viver. Respirar o mesmo ar que você. Sentir o fenômeno da fotossíntese fazê-lo forte, robusto, maduro. Sentir o chão, areia, pedras, adubo, folhas crescendo. Como pôde deixá-lo morrer? Malvado! Eras um mundo em uma esfera. Eras meu porque assim o quis. Meu, para sonhar com o dia em que me amaria. Sem amarras, sem corda no pescoço, só o amor em nossas veias. Ceifando nossas inquietudes. Pulsando. Sendo nosso companheiro na solidão. Vivendo ao nosso lado, sem neuroses. Só deixando-se ficar, quieto, em algum lugar remoto. Lugar que nossas mentes criariam para ele. Uma casinha, um recanto. Um jardim onde poderia florir sem primavera. Nossa energia solar seria o bastante. Tu não o quiseste. Ele foi embora, triste, cabisbaixo. O neguei, a principio, mas não tive coragem de expulsá-lo. Como pôde fazer isso? Ele era parte de mim! Não tinhas o direito! Tiraste o que eu tinha de mais bonito. A primavera estava em mim, era um passarinho feliz. Cantarolava, ria ás escondidas. Sorria feito criança ao ganhar um presente. Eras meu presente. Não precisava de muito. Regá-lo era preciso. Feito isso, o sol se encarregaria do restante.  Não choveu e morri. Tu me negaste a água.

Imagem: happiness_by_lambgirl
P.S.: Texto antigo (de 2009). Mas, como não tinha nada melhor pra postar, republiquei. (Também porque foi o texto mais bonito da época da minha "fossa").

Inútil poema

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Renego toda e qualquer emoção nutrida por ti
Tudo o que um dia senti.
Todo o pulsar.
Toda a lágrima manchando o semblante.
Os nomes trocados.
Tudo.

Renego o sentimento inútil brotado duma fantasia.
A forma ridícula como as coisas acabaram.
A tristeza.
O que ainda sinto...Não o quero.
Não mais chorar por uma causa estúpida.
Não quero...Fingir que não me importo.

Há de concordar comigo.
É prático fugir.
Seguro.
Ninguém sai ferido.

Desenho #11: Versão chibi

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Aqui está o desenho cru.
E eu ia dar uma nivelada nos olhos (no paint) e depois limpar a imagem no Corel (usando o desfoque inteligente). Mas, o Corel não está instalado. >.< Enfim, esse é um desenho da Suzi (na versão "chibi" -  "pequena"), essa criatura que vos fala.
Essa coisinha tímida está na parte de dentro da minha agenda (tem sempre algumas páginas brancas nas agendas). Ah,sim..Por que as orelhas de coelho? (Na verdade, era pra parecer com as orelhas da mokona..). Sempre quis um chapéu com orelhas...mas, estou velha pra isso...^^.

The shadow

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No dia em que aconteceu esse fato, eu estava na minha casa. Ninguém acreditou que fosse verdade. Visto a minha aparência, julgaram-me louco. Quando algo sobrepuja a razão, as pessoas nem dão fé de ser verdade. Contarei agora o que sucedeu naquela manhã, sem interrupções,por isso,queira sentar...
Era dia de pagamento, acordei mais cedo para pegar o caminhão. Bati na porta da mulher, ela respondeu que já descia. Entrei só para matar a curiosidade. A mulher dormia no canto da cama,imóvel. Ei, mulher, tou indo,eu disse. Ela nada respondeu. Fechei a porta. Mal havia tirado a mão da maçaneta, ouvi um grito. Mais do que depressa abri, e a mulher com os olhos esbugalhados, fitava-me. Não, olhava na mesma direção da porta. Aquela cena me pôs tanto medo que nao coloquei os pés dentro do quarto, eles paralisaram ali mesmo. Tive a impressão de que ela estava possuída, e que eu morreria se avançasse. Para onde ela olhava? Parede? Ah! Queria não ter tido coragem de olhar. Estiquei o pescoço e vi um vulto. Só distingui que a forma era de um homem. O que eu fiz, você me pergunta? Gritei alto, na esperança de assustar aquela assombração.  Foi daí que ele virou o que parecia ser o rosto, e mexeu os lábios. Na verdade, ele sorriu. Em seguida, vi uma expressão aterrorizante no rosto do ectoplasma. Era um sorriso maligno. Corri, saí de casa. Não olhei para trás porque era forte a convicção de que ele me perseguia. Nunca mais tiveram notícias minhas. A  mulher, digo, a minha mulher, enloquecera, e ficara com aquela expressão horrenda. E desde então, eu fujo da sombra.

Imagem:angel by *lauren-rabbit

P.S.: Mesmo me sentindo incapaz, resolvi rabiscar essas poucas linhas. E decidi: por pior que sejam os meus textos, irei publicá-los aqui...u.ú

Nota #11: E...

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Após dois dias disponibilizando documentos com as histórias, resolvi tirar a postagem do ar...^___^ Aquelas fic's serão postadas aqui, em breve (quem aproveitou para ler adiantado, passou por aqui no fim de semana).

Agora é sério: Acho que me ausentarei por um tempo. Na maior parte das vezes, acaba sendo papo furado essa coisa de deixar o blogger. Nem sei se aguentarei ficar longe disso aqui. Já aprendi a gostar. A blogsfera é um lugar muito interessante para mim...
Mas, tenho que me dedicar (integralmente) a um assunto da faculdade. E, como sempre pus os estudos em primeiro lugar...não seria diferente dessa vez. (Essa coisa de "primeiro lugar", não quer dizer que eu seja a melhor da turma, é só uma ordem de importância). Acho que algumas pessoas entenderão... Só posso dizer que, não ficarei muito tempo ausente por causa do meu vicío: preciso escrever. u_____u

Bom,ainda estarei escrevendo nesse meio tempo. Mas, não o que eu realmente gosto. De qualquer forma,minha mente estará sob os cuidados de Todorov, Propp e Alan Moore. E tudo isso para estruturar um capítulo... darei o meu melhor >___o'

[Eu Lírico] Episódio 9: Marisa

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 Eu Lírico  conta a história de Fabrício, que tenta se declarar escrevendo poemas. O problema é que ele é tímido. Escrever e entregar um poema foi a sua saída. A declaração perfeita... Não fosse Fabrício não ter talento algo para a coisa. Ele acaba dando trabalho para dois personagens: Eu Lírico e Inspiração. Se quiser ler os episódios anteriores, clique no marcador dessa postagem.

 


Em trajes de escola.
Era uma garota[1] comunicativa e relativamente bonita.  Tinha um charme natural. Sua voz era tão agradável como o som de um piano tocando jazz. Seu efeito anestésico hipnotizava os garotos. E como se não bastasse, era tão admirada no colégio que nem poderia se dar conta.

O plano do Eu Lírico se baseou na rotina de Marisa. Poucas vezes podiam intervir na vida de alguém de modo direto. Aparecer em suas formas humanas nem pensar! Era crime de primeira categoria. Seria não só a quebra de uma regra, mas de um tabu! Eu Lírico ligaria para Fabrício fingindo ser Marisa. Essa era uma de suas qualidades, imitar vozes. “Ás dez horas no mercado. Por favor, esteja lá”. O coração apaixonado age por impulso. Fabrício nem pensou duas vezes. Encheu-se de esperança e foi. Não demorou para que se encontrassem entre as prateleiras de detergentes. Marisa ganhou todas as cores de fruta estragada. Ficou verde, pálida. Seus olhos corresponderam ao espanto.

- Oi... Fabrício... - disse devolvendo o detergente à prateleira antes que escapulisse de suas mãos trêmulas.

- Oi, Marisa – olhou-a sem entender bulhufas. Se foi ela quem o chamou, por que tanto espanto?

- Como você está?

- Bem... e você?

- Estou bem...

[...]

- Essa é uma conversa entre duas pessoas que se conhecem há anos? – interrompeu Inspiração desapontada.

Ele se ofereceu para segurar as sacolas de compras, num ato de cavalheirismo. Não conversaram no caminho até a casa dela. Despediram-se como se a companhia um do outro fosse um estorvo pouco suportável.

- O que acabou de acontecer? – falou Inspiração, insatisfeita.

Eu Lírico, pensativo, fez o gesto costumeiro: passou os dedos debaixo do queijo e pausou a mão:

- Eu já previa que isso fosse acontecer... Estão se tratando estranhamente porque não sabem como lidar com isso...

- Isso o que?

- Não está na cara? Estão apaixonados!

- Eles mal se falaram, será que você pirou de vez...?!

- O desconforto é parte do processo. Mas, até o fato de mal se falarem também é um indicio de que estão apaixonados. Caso contrário, teriam conversado...

- Não me diga que isso também fazia parte do seu plano, seu espertalhão!?

- Espertalhão?! – olhou para ela, espantado – Já te falei ,sou apenas um observador.

- Diga-me, isso fazia parte do seu plano...?

- Mais ou menos... Só queria ter certeza dos sentimentos dela.

- Ela é uma boa garota.

- É... e eu sou obrigado a concordar.





[1]              Da primeira vez que essa história foi editada, havia inserido um desenho meu. Era uma garota com longos cabelos negros (lisos) e olhos grandes (talvez para ressaltar a expressão facial).  Só que percebi uma coisa: a imagem não correspondia com descrição da personagem. Marisa é, unicamente e simplesmente, bela. Sem precisar de muita coisa para isso, sem precisar se esforçar, sabe? Ela era bonita e pronto. Refiz o desenho.

Pois é, voltei. U____U. Estou um pouco frustrada com o estágio....Sinto que não me saí bem nas minhas três aulas ministradas. Bom, ao menos esse suplício acabou. E agora posso retomar aos meus hobbies. Ah,sim, obrigada a todos os que leem essa fic. Valeu, gente. Eu estava pesando em jogá-la no mato. Mas, tem duas pessoas que comentam desde o primeiro episódio.(Leia sobre a concepção dessa personagem aqui).

Animês que tenho assistido - Parte 1

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Estive assistindo alguns animês nos últimos meses. Uns terminei, outros simplesmente desisti.  (Se você tiver alguns para me recomendar, deixe seu recado nos comments!)

CURTI
 Gode Geass dispensa comentários de tão bom que é. O que eu disser aqui será parecido com o que lerá por aí. Ah, e se a maioria dizer que determinado animê é bom,pode confiar, porque geralmente é! Boa história. Eu adorei.

 

Hetalia foi uma surpresa e tanto para mim. Primeiro porque eu não curto muito animê de comédia. Eu acho que alguns até exageram. Mas, esse aqui eu curti. E além disso, não há a possiblidade de você enjoar dos episódios porque cada um tem 4 minutos! em Hetalia certos países são personificados. E até estereotipados.  Curti.
Angelic Layer é do grupo CLAMP, e sim, é um desenho para garotas. E por que a personagem principal me fez lembrar da Sakura (de Sakura Cardcaptor), eu encarei baixar os epis. Hoho, nem posso dizer muita coisa. Só que, se você não é uma garota muito chata ou  não curtiu Sakura Cardcaptor na sua época de menina (ou menino, de repente), não valerá a pena assistir esse aqui. Eu até que gostei .
 FLCL, também conhecido por "Furi Kuri", é bem antigo. Da época da minha infância mais ou menos...e isso já faz um tempinho,por mais que me custe admitir...Tem uma porção de antigos que curto até hoje^___^.  É aquilo que falei acima, se dizem que certo animê é bom, acredite. Pois bem, esse aqui já foi muito recomendado. Eu baixei mesmo para ver qual era a desse desenho. E quer saber? Ele me agradou.^___^
Fractale tem um cenário e tanto. Deu pra ver que foi algo bem trabalhado. Acho que se tivesse um prêmio para direção de fotografia em animação japonesa, esse aqui ganharia algum. A história pode até falhar em alguns pontos, e se mostrar clichê: ficção científica de dominação dos computadores, num futuro em que os seres humanos seriam alienados. Clichê? Por que não?É o que mais existe em animação japonesa. Bom, o meu ponto vai para o cenário.
Natsume Yuujinchou é simples. Tem uma história que fala sobre um garoto que pode enxergar espirítos (ou melhor, já que estamos falando de animação japonesa, youkais). E que, por conta disso,foi mal compreendido quando menor. Ele mantém esse segredo dos pais adotivos (seus pais morreram) e dos seus amigos. Clichê de animê? Poderia até ser, se a autora (do mangá!) não tivesse bolado histórias fechadas em cada episódio, e se os mesmos não viessem acompanhaods por uma constante: a solidão. Cheguei aos prantos lendo o mangá. Pena que o animê não tenha me passado essa mesma emoção. Mas, é bom, não nego!

JURO QUE TENTEI! 
E lá pelas tantas, a gente encontra aqueles que valem pouca coisa...Pois é, tem desses. Ou dos que, como eu gosto de dizer,você só vê quando não tem nada para assistir MESMO. Eu sinto muito se você gostou desses, eu até que tentei, mas, não consegui...
Lucy Star
Suzumia Haruhi
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