Existe algo chamado "depressão de fim de ano". Eu e alguns amigos passamos por isso. É a triste verdade de quem verifica o saldo depois de tantas coisas. Pois é. Negativo no final das contas. Infelizmente, não me visto de branco em sinal de paz ou esperança para o ano que virá. Sou descrente. Fecho-me no meu quarto esperando que os fogos de artifício pare com a algazarra pra que eu possa dormir. Seria pedir muito?
Essa é a parte ruim de adultescer: a gente fica chato, mal-humorado, cético, e cheio de responsabilidades. Estou generalizando, obviamente. Mas, pensem comigo: a passagem de ano não era mais legal na nossa infância, ou mesmo adolescência? Os abraços, todo aquele fuzuê, os sorrisos. Os "Feliz Ano" com exclamações. Hoje eu só espero que não tenha mais tantos tropeços pelo caminho, e que consiga cumprir com os meus propósitos porque, Deus sabe o quanto é difícil. Pode não parecer quando se tem 365 dias em branco. Então, dentre aspirações maiores, espero:
- Terminar a minha lista de leitura estabelecida para 2014;
- Manter os meus gatos (sim, pessoas tem filhos, eu tenho gatos pra criar);
- Viajar mais de duas vezes.
O tema da vez foi "primeiros pensamentos que se tem no ano novo". Para continuar nessa linha de leitura, vá ao Barrados no Baile e Aquele Diário Secreto.