Lembram da sensação de quando vemos nosso nome na lista de aprovados no vestibular? Ou quando conseguimos um emprego? O sentimento é familiar. Então, quando a Taysa veio com esse tema (claramente influenciada pela aprovação da Amanda numa universidade) fiquei pensando: “E agora?”. Não estou vivendo uma época muito boa. Mas achei que poderia colaborar. Porque, no final, a gente acaba sentindo o mesmo.
A felicidade por entrar num programa de pós-graduação, passar numa seleção acirrada, não dá pra explicar. É um misto de satisfação com uma porção de orgulho próprio. E, por que não, nervosismo? Somos novatos num terreno que pode se mostrar movediço. Vai soar um tanto estranho, mas eu nunca fui dessas meninas que começavam o ano letivo querendo fazer amigos, ser popular e essas papagaiadas todas. Pelo contrário, sempre fui “na minha”. Todas as mudanças eram internas. É possível que leiam, num relatório qualquer, algo como “não se relacionava com os outros” - não estarão errados (tem uma história por trás, mas fica pra outro dia). Enquanto a maioria das pessoas pensam em socializar, eu penso em como farei o meu melhor a partir dali. Tento não criar muitas expectativas para não me desapontar.
O tema da vez foi "O que esperamos para uma nova fase da vida"Imagem sem título by coolhandluke on Flickr.